As atividades físicas, sem dúvida alguma proporcionam uma alta qualidade de vida. Praticar exercícios regularmente ajuda a manter uma boa saúde mental e corporal, em qualquer idade.
Mas, infelizmente essa não é a realidade que estamos vivendo, ao mesmo tempo que existem pessoas preocupadíssimas com a alimentação e com o corpo, existem outras que se entregam cada vez mais ao sedentarismo. Pesquisas afirmam que mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas, não praticam exercícios regurlamente. É possível observar um grande índice de aumento do sedentarismo, e consequentemente da obesidade, que está diretamente ligado ao estilo da vida moderna. Hoje os exercícios estão cada vez mais reduzidos, por conta da tecnologia que substitui práticas que antes dependiam do nosso esforço, e também pelo tempo, que é cada vez mais acelerado e escasso, as refeições precisam ser mais rápidas, e o tempo para as atividades físicas é substituído pela televisão, computador, video-game etc.
Desde o seu surgimento, o homem já foi condicionado à diversas práticas físicas e sempre foi ativo. Antigamente tudo o levava a se exercitar com grande frequência, andava muito de um lugar ao outro, não tinha a ajuda dos transportes, o trabalho era braçal, tudo era fruto do esforço. Com o passar do tempo, e principalmente com a Revolução Industrial, a troca do campo pela cidade e o surgimento de máquinas e transportes, passaram a favorecer a diminuição dessas atividades, que estão cada vez mais reduzidas.
No Brasil, esse modo de vida acelerado e sedentário, é responsável por, em média, 54% do risco de morte por infarto, e 50% do risco de morte por derrame cerebral, duas das principais causas de morte no país.